quarta-feira, 29 de abril de 2009

Idosos no Salão



Na terceira idade, a dança pode ser considerada uma verdadeira terapia. Ela proporciona movimento regular e sem grande esforço, aliado ao convívio saudável com outras pessoas, em ambiente estimulante, repleto de música e alegria.É sabido que a manutenção da boa forma física e de uma vida social ativa são fundamentais para a saúde e a longevidade do idoso. Contudo, nessa faixa etária, o início de qualquer atividade física requer, antes de mais nada, uma acurada avaliação médica.Segundo Jussara Vieira Gomes, historiadora, antropóloga, dançarina e pesquisadora de dança de salão, "embora a maioria das pessoas com mais de sessenta anos já tenham dançado e comparecido a bailes no passado, é freqüente que tenham abandonado esta atividade há anos, de forma que, geralmente, buscam fazer aulas de dança para se reciclarem, aprender os passos e figuras dos diversos ritmos que estão na moda e conhecer pessoas com quem dançar e comparecer aos bailes."
A aposentada Maria Helena de Silvio, 53 anos, conta sobre sua experiência na dança de salão. Ela, que nunca havia dançado, nem na juventude, começou há quatro anos, por recomendação médica, pois tinha tendência à depressão. "A dança aumenta a minha auto-estima e me enche de entusiasmo de viver. Ao dançar, o lema é ‘Xô, depressão” Praticar dança de salão, para o idoso, não só representa uma melhor qualidade de vida, como também uma inclusão social. Para aqueles que acham não ter "mais idade" para dançar, devem procurar academias especializadas e descobrir que para dança não há idade. Nos bailes voltados para esse tipo de público dança-se de tudo, do tango ao bolero. É uma opção de juntar lazer ao bem-estar.


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